segunda-feira, 25 de julho de 2016

A tal da crise...



                                                    (Foto: http://www.amanha.com.br/img/uploads/posts/crise-economica-mundial-10.jpg ) 
Só se fala dela.
Namorados, amigos, vizinhos.
Bares, esquinas, feiras e elevadores.
A crise.
Onde quer que eu vá, lá está ele...
Na encolha, pronto para surgir dramaticamente depois de qualquer "Oi como você tá?" ou qualquer "Fala miga" nos bps ( se você leu meu texto anterior, já tá "manjando da nomenclatura" kkk) das redes sociais.
O tal assunto da crise.
Não entendo de politica, nem de economia. Também não entendo de previsões e muito menos de eleições. Sério, não entendo mesmo.
Mas entendo de fala. E gosto de falar ("jura?").
E falar de comportamento então? Faço lambendo os beiços!
E falando aqui em casa sobre comportamento e crise (pobres ouvidos de Dandan), fugiram pelos meus dedos, uma série de coisas que se acharam importantes o suficiente, pra virem parar aqui.
Vamos a elas:
Em tempos como esse, é importante olhar as coisas sob um angulo diferente.
(Pareço estar chovendo no molhado? Espera que eu já vou me explicar..)
Ouvi de um amigo recém demitido do emprego, a seguinte frase: "Se meu trabalho não está servindo para a empresa X, de certo há de servir para outra." Manos. Nessa hora, vi estrelas. Sério. Duas bifas na minha cara, tipo aquelas de novela: Como eu não havia pensado nisso antes? Repara nessa frase!
Ela deve ser fruto de muito amadurecimento e deve ter vindo depois de muito xingamento e desespero? Deve. Talvez. Mas vamos focar no conceito da coisa: O problema não necessariamente é com você. Ou não necessariamente você vai demorar séculos pra conseguir outra coisa, porque seu trabalho pode servir pra tantos outros lugares (seja lá qual profissional você seja).
E eu não sei vocês, mas sempre que saio de um emprego, penso que ele era o último da minha vida, e que eu não sirvo mais pra emprego nenhum.
E mais: Esse conceito de servir é subjetivo tá? Repita comigo: SUBJETIVO! SUBJETIVO!
Ou seja: Varia muito. Tem muitas nuances. E não é igual pra todas as empresas, e nem pra todo mundo. Então, voltamos ao ponto: É importante olhar (ou ao menos tentar) as coisas de um angulo diferente. Agora respira que vem mais:
Dê uma olhadinha a sua volta, e veja o que pode ser mudado -pra melhor- DE VERDADE, no contexto onde você está inserido. Explico:
Temos uma neura aqui em casa sobre economia de água. É muito culpa da minha veia "ambientalistica-vegetariana-defensoradosanimais'? É! Mas também é fruto da necessidade (maior ainda) de economizar dinheiro em tudo. Por conta dessa neura, comprei uma bacia e taquei a bicha embaixo do chuveiro, pra "aparar" a água do banho.
Nessa hora tu pensa: "Grande coisa! ou Nojo! Água de banho... sujeira... blá blá blá;." Também pensei. Juro. Mil vezes. Mas bora lá:
Meus pés andam mais macios do que nunca! E o que isso tem a ver?
É que dependendo do nível de "saboamento"  da água, eu já uso a bicha pra lixar os cascos, "rancar" uns bifes, e dar uma esfoliada.
Antes da bacia eu fazia isso? MAH NEM MORTA! Foi algo que mudou por causa da crise? Foi! Me faz bem? Faz! Economiza minha água? Sim! Diminuiu a conta? Também! Acabou com a crise? Não!
Mas eu "ganhei" 05 minutos diários "de mim comigo", e isso diminuiu drasticamente AS MINHAS CRISES.
Tá vendo? Foi tudo uma questão de olhar sob um outro ângulo e mudar o que poderia ser mudado, ou virse e versa.
Quem sabe assim, o "assunto da crise" não vira o "assunto das boas ideias"?
Vou tentar daqui, e tu tenta dai!
Ah! E divide ai comigo tuas ideias de economia?
Porque dá pra tentar ter um novo olhar sobre as situações e coisas a serem mudadas, mas não dá pra ter um novo olhar sobre as CONTAS!!! Então né??

Ps. Toda água usada no banho aqui em casa (e no meu momento spa) é utilizada pra empurrar os nossos "sub produtos" ladeira a baixo! ;) 

Beijos and grifes 

Até 

domingo, 24 de julho de 2016

Sem amigos?!?

(Foto: http://media.tumblr.com/ee481a8d85973c30e920cfac1d3516d2/tumblr_inline_mhax6dPLaE1qz4rgp.jpg ) 
Lá estava eu na Pizzaria, tirando distraidamente os pedacinhos de bacon do meu pedaço de pizza.
Foi então, que eu ouvi. A frase. Aquela. Bendita.
"Vou me mudar".
Não, eu não ouvi do meu marido. Foi pior...
Ouvi dela, da minha melhor amiga, aquela. Da sexta serie.
Cruzei minhas pernas nervosamente. Mastiguei uma batata frita pra disfarçar o choque e respirei fundo. Dez minutos depois eu estava curada. Tirando o bacon do segundo pedaço de pizza.
Mas e aí? E daí?
Se você tem mais de vinte anos, talvez já saiba o que eu vou dizer.
Se você tem menos de vinte, leia.
Sério. Não é porque sou eu quem escrevo, nem pra dizer: "Olha como eu manjo dos paranauês da amizade". Não. Nada disso. Só lê ai vai...
Hoje em dia, as coisas estão muito assim: Ame ou odeie. Petralha ou coxinha...
E quando se trata de amizade, a coisa não está muito diferente. Sério. Outro dia li no Facebook ( o novo anticristo, na minha opinião) a seguinte frase: "Diz que é meu amigo, mas nunca me chama no bp" (Legenda pra que tem mais de vinte: Bp é bate papo. Salve a era das abreviaturas!). Li a frase umas três vezes e parei. Fiquei pensando: "Então o Bp, é o sinalizador da amizade? É o que separa o joio do trigo?" Mas pera bem aqui bixa. Nunca falei com minha amiga no Bp ( aquela que vai embora). Colegue...
Pare. Sério. Pare de achar que quanto maior a rolagem na tela da conversa, maior o seu nível de amizade. Pare de achar que quanto mais fotos, mais felicidade. Acho que Zuks (Mark Zuckerberg para os desconhecidos), só colocou o nome "Amigos" lá, por questões marqueteiras e pra frases de efeito tipo: "Seus amigos te encontram aqui!" "A rede dos seus amigos".
E a gente acredita, né? E bora pensar que NÃO NECESSARIAMENTE é assim!?! Bora?
Fico chocadíssima que toda vez que eu vou excluir meu Face (é, as vezes eu tenho disso), me aparece uma frase mais ou menos assim: "Maíra, seus amigos não poderão mais te encontrar" (ou algo do tipo). E sabe o que é pior? É que muitas vezes pra mim e pra muita gente, isso é verdade.
A gente fica mais preocupado com a indireta que vai postar, do que com a direta -cara a cara- que vai fazer. Aquela, sabe? Que a gente ri, esquece da crise econômica e volta pra casa.
E se isso acontece "apenas" ao vivo, a cada eclipse lunar, mas é legal, qual o problema? Qual é a conta que a gente precisa fazer pra saber se a amizade é "verdadeira"? Cadê os catetos pra somar? Cadê?
Faz os teus catetos, fia!
Meus catetos são conversas regadas a crochê ( e as vezes uns bons drinks porque né? Ninguém é de ferro..), outros catetos são visitas ao bairro onde eu morava. São almoços que ocorrem com a mesma frequência que os eclipses solares. Safadeza minha? Não.
Talvez só minha vida sendo ela mesma.
Agora voltando a minha amiga fujona...
Vai seguir o fluxo da vida dela. Talvez nossos almoços sejam ainda mais rarefeitos. Talvez.
Ou talvez a gente finalmente precise se falar no "Bp". Que seja. O importante é que continuemos mantendo os "catetos do crochê", e esquecendo da crise, quando se vê.
Isso não dá pra tirar foto e postar no Face. Não dá. Nem dá pra eu "rolar a tela e ler a conversa". Também não dá. Mas dá pra fazer minha vida feliz.
Isso dá! Também dá pra fazer "novos catetos" pra nossa amizade.
Que tal se formos construir mais "catetos de amizade" por ai? Faz os teus, colegue!
Faz e volta pra me contar!

Muitas amizades "catetudas" pra você.
Menos Face e mais face.
Ou mais "Feice" e menos face. Tu decide! O importante é que seja importante! ;)
Tendeu?
Beijos and grifes! :*
Até!

sábado, 23 de julho de 2016

Apresentação?!?

Aquele momento em que você se pergunta:
 A bixa cria um Blog em pleno 2016?
É "abigos". Fiz a louca (como sempre) e meti as caras aqui....
Mentira. Meu irmão (o narcisista-jornalista-piriguético do Daniel Isaía) e meu marido ( o nerd-músico-nórdigo-cover-do-Wesley-safadão do Danilo), praticamente me obrigaram.
Deve ser porque eu falo muito, e eles me preferem calada. Escrevendo.
Então, cabe a você querido leitor, aturar minha "prolixidade".
" Mas vai falar de quê, fia?"
De tudo mano. TU-DO.
Mentira. De novo.
Nem tudo. Apenas o que for grande demais pra caber na minha cabeça e por conta disso acabar escapando pelos meus dedos.
Se você me conhece, sabe do que eu to falando. Talvez não. kkkk
Mas se você não me conhece, pare de fazer a Egípcia, e venha me conhecer.
É de graça. Garanto!
E o que isso vai agregar na sua vida??...


Ai tá querendo resposta demais né colegue? (HAHAHAH #façoamaldita)
Mentira. Desculpa!
O que vai agregar, só você decide.
Então pra encerrar, vamos fazer um combinado:
Eu me responsabilizo pelo que escrevo e você pelo que interpreta. Beleza?
Obrigada. De nada.
Beijos e grifes. E luzes ;)


AAah e Dinheiro também, porque a crise veio pra todos.
Até!



(foto: https://twitter.com/comomesintoqndo/status/610552393143484417)